Portuguese Folk - Cante Alentejano Text

Songtext zu Cante Alentejano


[Verso 1]
Pela manhã, quando nasce,
Triste de nós, que seria,
Se o sol um dia faltasse!
Triste de nós, que seria,
Se o sol um dia faltasse!

[Verso 2]
As mondadeiras cantando
Suas penas, seus amores,
Não cantam, estão rezando,
Num altar de cheio de flores.

[Verso 3]
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo.
Os anjinhos são pastores,
A capela o Alentejo.

[Verso 4]
Seara, verde seara,
Mondada com tanto gosto.
Seara, verde seara,
Mondada com tanto gosto,
És verde na primavera
E loira no mês no mês de agosto.
És verde na primavera
E loira no mês no mês de agosto.

[Verso 5]
As mondadeiras cantando
Suas penas seus amores,
Não cantam, estão rezando

Num altar de cheio de flores.

[Verso 6]
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo,
Os anjinhos são pastores,
A capela, o Alentejo.

Um um um, um um um um....

[Poema declamado pelo actor Mário Viegas]:

Temos fome,
E não são os candeeiros de porcelana que nos matam a fome.
Temos medo,
E não são as estatuetas que nos defendem.
Temos esperado muito,
E não são, nunca, as cores e os sons que nos dão o que não temos.
Não temos pão,
E o nosso espírito não está impregnado do Espírito Santo,
Está morto, parece cansado de esperar.
Temos a alma dividida de norte a sul p'la seca
A grande seca não para nunca!
O sol é de tremer em cima da gente!
Não aquece, não queima, não dá calor, o sol!
O sol é uma cicatriz que deita sangue por cima das nossas cabeças.
Da nossa gargante só sai o canto,
Porque o canto é como o ar,
Não se vê, espande-se.
Gritos não saem da nossa garganta.
Falas mansas, não temos!
Vozes enternecidas, também não!
Temos as gargantas secas, secos os corpos.
As almas secas d'água, d'água pura.
Só o canto que sobe, sem se saber como,
Sem razão nenhuma, sem motivo aparente de cantar,
Dos nossos corações.

[Verso 7]
Eu sou devedor à terra,
A terra me está devendo.
Eu sou devedor à terra,
A terra me está devendo.
A terra paga-me em vida,
Eu pago à terra, em morrendo.
A terra paga-me em vida,
Eu pago à terra, em morrendo.

[Verso 8]
Alentejo, Alentejo,
Terra sagrada do pão,
Hei de ir ao Alentejo,
Mesmo que seja no verão,
Ver o doirado do trigo
Na imensa solidão.
Alentejo, Alentejo,
Terra sagrada do pão.

[Verso 9]
Ó morte, tirana morte,
Eu de ti tenho mil queixas,
Quem hás de levar não levas,
Quem hás de deixar não deixas.

[Refrão]
Rosa amarela queixou-se,
De um cravo que a namorava,
Que a deixou p'ra amar a branca,
Que a deixou para amar a branca,
Porque dela não gostava.

Porque dela não gostava,
Nem a queria p'ra casar.
Rosa amarela queixou-se,
Rosa amarela queixou-se,
Queixou-se, deixa-a queixar!

[Verso 10]
Os trigais são nossa esperança,
Luz dos nosso corações.
Em sua paz e bonança,
Em sua paz e bonança,
Marchem as nossas canções!

[Refrão]
...

Portuguese Folk - Cante Alentejano Songtext

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