Songtext zu O último pio
Um dia meu tio inventou
de morar no sótão
do pensamento lá dele.
E se refugiou menino
na memória cheia de pios
em que vivia na gaiola da infância.
Desce daí da memória,
a gente pedia
e meu tio insistia
em cantar sabiá
entre as grades finas da tristeza.
Até que voou para onde não há canto
ou asa e tudo é gaiola vazia.
Quando ando triste
subo ao galho mais alto
da insensatez
e tento cantar
em linguagem de pássaro.
Rejeito o alpiste da razão
— miúdo e aglomerado —
este que se dá aos melancólicos
engaiolados pela solidão.
Ronaldo Costa Fernandes - O último pio Songtext
zu O último pio von Ronaldo Costa Fernandes - O último pio Lyrics Ronaldo Costa Fernandes - O último pio Letra da O último pio da Ronaldo Costa Fernandes - O último pio Text O último pio Ronaldo Costa Fernandes O último pio textoNoch keine Übersetzung vorhanden.