Songtext zu infantes da Palestina
silêncio
os infantes da Palestina estão chorando de pé
ante o pelotão de fuzilamento
as oliveiras de milênios entoam orações
os abutres famintos aguardam sua vez
em suas mãos pueris trêmulas suas armas:
uma bola uma boneca um estilingue
silêncio
debruçados sobre o muro da morte
choram e contemplam o Paraíso
o destino é um felino de garras sujas
um velho sol cansado de guerra agoniza
aprisonado no céu como uma bandeira
hasteada sobre o sinistro espetáculo
silêncio
o vento sopra um réquiem lento
(as bolsas de valores operam em alta)
de pé ante o pelotão de fuzilamento
os infantes da Palestina morrerão pelos
meus e pelos teus pecados
as palomas brancas voam inúteis
os abutres vorazes aguardam sua vez
estão de pé os infantes como homens feitos
de pé sobre as ruínas do passado do presente e do futuro
é imensa a fila do antes e do depois
em torno do silêncio as nações, unidas, dançam
cantam num banquete pagão e celebram o holocausto
silêncio
a vida e a história apertarão o gatilho
juntas
sem nenhuma misericódia
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escorrendo grosso e lento nas areias
do tempo, seu sangue mítico
agora irriga as plantas carnívoras do inferno.
Narlan Matos - infantes da Palestina Songtext
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