Songtext zu Na Mão do Palhaço
Louco, louco, louco
Que nem uma besta, que nem uma coisa
Sem um centavo pra poder argumentar
Duro, duro, duro
Que nem a madeira, que nem a cobiça
Nem lembrava o gosto de se privar
Só, só, só
Que nem uma viga, que nem a carniça
Ninguém mais ousava telefonar
E ele lembrou
Do seu trenó
Encheu a cara e dançou
Se declarou pro garçom
Tava na mão do palhaço
Avacalhou Malcolm X1
Falou bem mal do triplex
Foi retirado no braço
Andou até o Leblon2
Subiu no pé do canal3
E ameaçou se jogar
Uma bandinha passou
Vendo que a birra gritou
'Olha o coroa bebaço!'
É Carnaval
E a pipa do vovô não sobe mais4
Não, não, não
Pobre, pobre, pobre
Que nem o mendigo, que nem o falido
Não sabia como se comportar
Triste, triste, triste
Que nem o palhaço, que nem o marido
Mas vaiado não dava pra se matar
Louco, louco, louco
Que nem uma besta, que nem uma coisa
Desistiu do boço se lamentar
E se juntou
À procissão
Encheu a cara e dançou
Sobre a pipa do vovô
Tava na mão do palhaço
Quando a Mangueira5 cantou
De Marieles, malês6,
Subiu os pelos do braço
A pipa do vovô não sobe mais
Não, não, não... 1. Ativista dos direitos humanos afro-americano. 2. Bairro de classe alta no Rio de Janeiro. 3. Referência ao canal da Avenida Visconde de Albuquerque, no bairro do Leblon. Tal local é bastante comum em referências. 4. Referência a uma famosa marchinha de Carnaval. 5. Estação Primeira de Mangueira, agremiação cultural carioca. 6. Referência a 'Histórias Para Ninar Gente Grande', samba-enredo apresentado pela Mangueira no Carnaval de 2019.
Rubel - Na Mão do Palhaço Songtext
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Video zum Na Mão do Palhaço
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