Songtext zu Cantiga do leiro
Leiro ledo em primavera
Que os teus froitos dás, tão nobre,
Após dumha triste espera
Na sazão mais fria e pobre.
Viça entom, deleites gera
E devém o lindo alfobre
Onde o gozo é sempre dobre,
Lindo leiro em primavera!
No verão, jardim sereno,
Dás a sombra protetora
Que, com amoroso aceno,
Guarda o sono e sonhos cora
Com verdor e ouro de feno.
Quando o sol se ire embora,
A pombinha beija a amora
No verão, jardim sereno.
Uvas dás, roxas e brancas,
Maçãs jalnes mais ameixas;
Frores mil e verdes rancas
Com cachões qual belas treixas!
Meus suspiros sempre arrancas
Por amore; doces queixas
Entre as vides em madeixas
Uvas dás, roxas e brancas!
Chega aginha a tempestade
Com rubi, cobre, esmeralda
E umha labareda invade
A harmonia da grinalda
Na outonal venustidade.
Se a vindima o tempo salda,
Jorra o sucre e, como calda
Chega aginha a tempestade!
Quando ao fim voltar o inverno
Com mil rendas diamantinas
Pra, com vento leve e terno,
Enfeitar frias matinas,
Dormirá o cerne materno
Onde moram tuas sinas
Que, de amor, presto germinas
Quando ao fim, morrer o inverno!
Francesc A. (Metodius) - Cantiga do leiro Songtext
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