Songtext zu Tisanas (17, 72, 112, 126)
17
Era uma vez uma chave que vivia no bolso de um homem. Durante muito tempo desempenhou com honestidade o seu trabalho de abrir portas. Até que um dia descobriu que todo o seu trabalho tinha consistido sempre em abrir portas que já estavam abertas. Quando descobriu isso lançou-se corajosamente para fora do bolso. Caiu no chao. Ficou ali. Passa uma criança vè a chave e diz que coisa tào engraçada para fazer carrinho.
72
Era uma vez uma ausencia que andava em missào de viagem. Quando chegava a uma encruzilhada dava tres voltas sobre si própria para perder por completo a noçào do caminho por onde viera atingindo assim com regularidade as regioes efémeras do esquecimento. Depois regressava a casa.
112
E de noite. Deito-me no chao e penso no meu corpo. Estou no meu corpo a seu lado. Estou do seu lado. Interrogo que queres. Querer é a lei da boca.
126
O autor e o leitor: estamos no limiar do prazer. Um de cada lado como anfitrioes esperando tensos. Vivemos a problemática do segredo - se for divulgado deixa de existir se nào for torna-se um horrível tormento. Alguns mestres dizem que o próprio do prazer é nào poder ser dito.
Ana Hatherly - Tisanas (17, 72, 112, 126) Songtext
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