Alcymar Monteiro - Tributo ao rei Text

Songtext zu Tributo ao rei

Uohohohoho ohohohohuo

Adeus ao rei do baião
Que partiu pra eternidade
E em cada coração
Deixou imensa saudade
Em tudo da tua voz
Dos currais entre os cipós
Nas pipocas do sertão
No lar de palha de coco
Diz a cabocla ao caboclo
Partiu o rei do baião

Ê saudade,
Cantou a voz do vaqueiro,
o grito do boiadeiro
A fulô do mandacaru,
o Araripe e o Exu
O seu velho Moxotó,
Licuri, Bodocó
Trindade Araripina,
Serrita, Missa do Vaqueiro
Caruaru, Zé do Salgueiro,
Santa Cruz e Petrolina

Dói saudade,
Cantou o burro de carga,
o pão suado que amarga
Na boca do nordestino,
asa branca em retirada
A festa de vaquejada
e o grito do tangerino
A perneira e o gibão
Reboco, barro amassado
Tudo isso foi cantado
na voz do rei do baião

Ê saudade,
Cantou meu Padinho Ciço
e os romeiros do nordeste
Canimbé e São Francisco,
um suor na vida agreste
Cantou o triste destino
do caboclo nordestino
em cima de um caminhão,
deixando (um teimoso enredo???)
Fugindo, sentindo medo
da seca do seu sertão

Dói saudade,
Agarrado na sanfona,
cantou o nordeste inteiro
Santa Beata Mocinha,
o juá do Juazeiro
Paraíba masculina,
a fauna nordestina
Bem-te-vi, beija-fulô,
cantor velho, cantor novo
O sofrimento do povo,
aí foi que ele cantou

Ê saudade,
Cantou a Triste Partida,
Assum Preto e sua sina
(Meu???), Frei Daminhão
com Maria Nordestina
A beleza do arredor,
o nascimento do sol
O triste (morrer???) do dia,
a fogueira de São João
A vida de Lampião
e o seu amor por Maria

Dói saudade,
Foi o cantador do povo,
(pé na???) estrada, na pureza
Era velho, era novo,
sua voz, sua riqueza
Não quis ajuntar fortuna,
fez da sanfona tribuna
Cantou, cantou, que encantou,
mar e terra, céu azul
Nasceu no chão do Exu,
e voltando ao Novo Exu
Gonzagão se eternizou

Uohohohoho ohohohohuo
Dói saudade...

Alcymar Monteiro - Tributo ao rei Songtext

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